Direitos autorais.

Deixo claro que alguns conteúdos aqui postados, não são de minha autoria, portanto, se alguém se sentir prejudicado ou ofendido, por favor entre em contato pelo email nifatima571@gmail.com, para que eu possa fazer a exclusão do mesmo.
Obrigada!

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Descrição!

Descrição objetiva e subjetiva

A descrição objetiva é aquela apresenta o objeto de forma concreta, buscando maior proximidade com a realidade, deixando de lado as impressões do observador. Apresenta características como: forma, tamanho, peso, cor, espessura, volume, etc.
A descrição objetiva preocupa-se com a exatidão dos detalhes e com a precisão dos vocábulos.
Exemplo: “Mônica tem 1,65 de altura e 50 kg. Branca, olhos claros, cabelos castanhos, compridos e lisos. ”
Na descrição subjetiva o objeto é transfigurado conforme a sensibilidade do observador, ou seja, o objeto é descrito da forma como ele é visto e sentido. O observador transmite para a descrição a sua emoção em relação ao objeto.
Não há preocupação com a exatidão dos detalhes do objeto descrito, o importante é transmitir a impressão que o objeto causa ao observador.
Exemplo: “O sujeitão, que parecia um carro de boi cruzando com trem de ferro, já entrou soltando fogo pela folga do dente de ouro. ”
(José Cândido de Carvalho)

Descrição dinâmica e estática
Em uma descrição estática não haverá movimento. Predominam as formas nominais, com a presença de frases sem verbo ou com verbos que expressam estado. Já na dinâmica, cada movimento será transformado em imagem e apresentado ao público. O “objeto” descrito está em movimento, exigindo do observador muita concentração Neste dinamismo não existem progressões temporais, as ações acontecem ao mesmo tempo. Em uma descrição dinâmica não podemos apresentar relações de posterioridade e anterioridade.


sábado, 15 de abril de 2017

Interação e Afetividade em EAD!

Considerações Finais

Com a conclusão deste trabalho, algumas sementes foram plantadas, porém somente o tempo se encarregará de dizer se darão bons frutos pois esse é mais um passo na minha caminhada contínua, rumo à instrução.
Ser professor é estar em constante aprendizado e através deste trabalho, partindo da visão de diversos autores como: Mathias Gonzalez; Daniel Mill; Lev Vygotsky, Henri Wallon e Jean Piaget, pesquisados, pude ampliar meu conhecimento no tocante a interação e afetividade entre tutor e aluno, visto que esses, são peças importantíssimas para uma educação efetiva e  ciente de que a caminhada é longa, porém, próspera pois farei de tudo para transferir um conhecimento expressivo obtido pelo caminho trilhado.
Ao Compreender e analisar a Educação a Distância no Brasil, faz-se necessário destacar a relevância do tutor na EaD, pois esse, faz-se presente, mediando as situações e possíveis conflitos que possam existir, envolvendo se efetivamente na construção do processo ensino aprendizagem, uma vez que muito embora essa modalidade promova a autonomia, cabe a esse profissional dar condições ao aprendiz para tal, consequentemente a assimilação será significativa para o aprendente.
 Para o tutor, ter a competência técnica é essencial para o desenvolvimento das atividades na educação a distância, no entanto, é importantíssimo e necessário para o desenvolvimento e construção do conhecimento, estimular o uso de meios de comunicação que possam suprir a possível carência de afeto, mesmo porque, na educação a distância, o tutor competente e comprometido, estará sempre em contato com o seu discípulo, isso pode ser feito através de estímulos, sendo que o estímulo positivo está relacionado ao acolhimento, afetividade, cordialidade, incentivo e mediação que o mesmo, proporciona ao aluno por meio de pequenas ações que nem sempre são percebidas.
Acredito que uma das formas de proporcionar esse estímulo, seja através da interação. O mediador deve estar presente e se envolver afetivamente com os discentes, promovendo um espírito de solidariedade e cooperação, estimulando e valorizando o conhecimento do educando.
Nós, como professores, devemos sempre nutrir essa motivação para levantar a autoestima de nossos aprendentes e mostrar sua capacidade, gerando um clima de afeto, pois mesmo se tratando de uma modalidade a distância, a afetividade é um fator muito importante, uma vez que a falta dela gera muita desistência por parte dos estudantes. Quanto mais atencioso e presente o tutor for, mais motivado e participativo o discente será. Por outro lado, uma das principais causas da evasão é a falta de acolhimento do aluno no seu ambiente virtual de aprendizagem e é por isso que o mediador deve sempre acolher o educando da melhor forma possível a fim de que ele esteja motivado para realizar o curso. Para tanto, algumas habilidades deverão ser observadas e colocadas em pratica como, a resolução de conflitos em um fórum de discussão, o tutor deve usar a flexibilidade e bom senso para avaliar o problema como um todo, deve sempre optar por satisfazer as partes envolvidas, mesmo que uma delas seja o próprio, o diálogo e a negociação, compreensão e flexibilidade também são essenciais para a mediação de conflitos, alguém deve ceder para que todos possam ganhar!
Acredito que um professor / tutor só consegue criar esse ambiente motivador, assim como acolhedor, tornando-se parte integrante do processo ensino aprendizagem, não apenas mediando o aluno mecanicamente, a relação interpessoal se faz necessária, mesmo tratando-se de um curso a distância. Acho importante o aprendiz saber que tem com quem contar, isso faz toda a diferença.  

Portanto, o papel do instrutor vai além do processo ensino aprendizagem e atinge questões emocionais e motivacionais, ouvir o outro, fazer críticas construtivas, criar um clima de respeito, são premissas fundamentais para a convivência. Desde a análise e apresentação do conteúdo até a fase final de avaliação do aprendizado, cabe ao tutor fortalecer o papel de Integrador nos aspectos de: Cooperação, Colaboração, Participação, Cordialidade, Autonomia, Motivação e Mediação, logo, esses serão aspectos fundamentais para uma aprendizagem significativa.



INTERAÇÃO E AFETIVIDADE NA TUTORIA

Falar de afeto e interação, nos leva a pensar em como estas palavras estão interligadas, ainda mais em um ambiente onde as partes envolvidas passam a maior parte do tempo separadas, fazendo se necessário uma aproximação mesmo que via online. Na educação a distância, essa proximidade torna-se possível através do sentimento de carinho que o tutor cultiva com seus aprendentes, assim, o professor deve utilizar-se de inúmeros recursos didáticos e tecnológicos para possibilitar uma interação efetiva na relação com os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
A realização das pesquisas para a efetivação desse trabalho, deixa claro a importância da afetividade e interação para a realização de qualquer atividade, na EAD essa importância aumenta devido ao fato da distância entre as partes envolvidas, pois é sabido que a falta dela pode causar danos irreversíveis para a vida acadêmica e até pessoal de um educando.
A realização de um curso, seja online ou presencial, necessita da formação dos vínculos afetivos entre os participantes, para que o objetivo da aprendizagem colaborativa seja alcançado, como o tutor é visto como uma pessoa de confiança, onde os alunos podem contar nesse processo, essa relação se torna cada vez mais solida, uma vez que o professor seja alguém que o estimule para o estudo.
A afetividade e a interação, devem estar presentes em qualquer momento da vida dos seres humanos e ainda mais na educação, pois é um dos sentimentos que mais gera autoestima entre as pessoas, talvez por isso seja tão importante para a realização e efetivação de um trabalho em grupo, pois um curso a distância, é também um trabalho em grupo, onde um depende do outro para gerar uma aprendizagem significativa. Em qualquer fase de nossas vidas, a maneira como somos afetados por esses sentimentos, pode aumentar ou diminuir a nossa vontade de vencer.

Em um curso a distância, o aluno deve receber estímulos do tutor para facilitar a aprendizagem, e isso acontecerá com a construção de vínculos entre os envolvidos. O tutor deve promover a afetividade através do acolhimento, dos feedbacks, do acompanhamento e da valorização à participação do discente influenciando o desenvolvimento geral, o comportamento e o desenvolvimento cognitivo. Portanto, fica claro que o  papel do tutor vai além do processo ensino aprendizagem e atinge questões emocionais e motivacionais fazendo com que a aprendizagem seja de qualidade e significativa.


Práticas para um bom exercício de tutoria!

Práticas para um bom exercício de tutoria com ênfase na interatividade entre tutor- aluno

Conforme, José Manoel Moran, professor da Universidade de São Paulo (USP) A educação só faz sentido se se preocupa com as pessoas como um todo, com a sua inteligência, sensibilidade, emoção, atitudes e valores. A educação faz sentido se for integral, integrada, abrangente
A interatividade é um dos principais fatores para um bom exercício de tutoria.
A nobre missão de educar a distância é praticada pelos educadores comprometidos com a ética e o amor à missão pedagógica de facilitadora da apreensão do saber. Uma educação de qualidade realizada com amor, visa formar profissionais qualificados.
Essa, deve objetivar clareza e ao mesmo tempo possibilitar aproximação, calor humano e compartilhamento.
É através das interações sociais que se constrói a aprendizagem
Na EAD a relação do aluno com o tutor é fundamental no processo de ensino-aprendizagem, já que esse tutor pode e deve acolher, acompanhar e orientar o aluno nas diversas situações que ocorrem.
A afetividade já foi bastante estudada e considerada como um dos fatores a ser desenvolvido nessa relação, pois é através das interações sociais que se constrói a aprendizagem. O professor pode ter uma postura de facilitador, estimulando o processo de aprendizagem ou bloquear o desenvolvimento desse sujeito em construção.
Os sentimentos são um dos elementos que constituem o ser humano, de forma que não podem ser negligenciados e sim desenvolvidos, pois fazem parte de suas habilidades e competências altamente valorizadas na atualidade. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) (Brasil, 1997), consta que uma educação de qualidade deve desenvolver as capacidades inter-relacionais, cognitivas, afetivas, éticas e estéticas, visando a construção do cidadão em todos os seus direitos e deveres.
Importantes teóricos da Psicologia e Educação, a exemplo de Vygotsky, Wallon, Piaget, entre outros, produziram conhecimentos relevantes acerca da afetividade como parte integrante na constituição do sujeito.
Wallon (1995), desenvolveu seus estudos sobre afetividade em uma teoria baseada numa perspectiva histórico-cultural, afirmando em sua teoria da Psicogênese da Pessoa Completa, que a dimensão afetiva, ao longo de todo o desenvolvimento do indivíduo, tem um papel fundamental para a construção da pessoa e do conhecimento.
Crianças severamente punidas na infância exibem comportamentos desajustados com os padrões sociais da nossa sociedade e têm mais probabilidade de se tornarem adultos e aprendizes não-qualificados. No entanto, indivíduos que recebam recompensas adequadas passarão a exibir comportamentos sociais mais ajustados e terão melhores qualificações ligadas ao processo de aprendizagem.
Por esta visão, cabe ao tutor promover recompensas positivas aos seus aprendizes. É incontestável a alegria de uma criança ou adulto ao receber publicamente do mestre, um elogio sincero pelo trabalho entregue no prazo, pela avaliação acima da média ou mesmo pelo simples esforço e dedicação aos estudos. Tal recompensa propiciará o reforço da autoestima, encaminhando o aprendiz na direção da sua autonomia, que no entender de Piaget, significa estar apto a cooperativamente construir o sistema de regras morais e operatórias necessárias à manutenção de relações permeadas pelo respeito mútuo. Ele também caracterizava autonomia “como a capacidade de coordenação de diferentes perspectivas sociais com o pressuposto do respeito recíproco". (Kesselring T. Jean Piaget. Petrópolis: Vozes, 1993:173-189).

A criança nasce sem saber amar, portanto ela tem que aprender a amar. Quando se ama, se confia. O amor exige disposição para ouvir, significa compartilhar experiências. É importante, elogiar o desempenho do aprendiz, louvando sua responsabilidade, pontualidade e desempenho.

Escritores do Monte Virgem!

 Na aula de Português, a Professora Nilda deu início ao projeto baseado no filme “Escritores da Liberdade” que teve inicio no dia 07/03, com as turmas do 9° ano manhã e tarde, onde os alunos assistiram ao filme. O projeto que será encerrado em Novembro, vai desenvolver atividades diferenciadas, como produção de diários, escrito pelos alunos, trabalhando temas transversais, motivando a criatividade, a crítica e a expressividade dos alunos.


















Como benefício a atividade permitiu:

  • Conscientização e capacidade crítica com relação à realidade
  • Estimular o espírito crítico, a concentração e a criatividade
  • Desenvolver a análise, a interpretação textual e a escrita
  • Trabalhar a expressão, desenvoltura e coletividade
  • Promover o desenvolvimento do vocabulário, favorecendo a estabilização de formas ortográficas
  • Elevar a autoestima de cada aluno. Valorizando os resultados do trabalho individual e coletivo, celebrando o sucesso alcançado com a escrita dos diários

Que seja uma experiencia produtiva e que eles possam levar para toda vida!

Lapbook!

Localizado na Penha, o Colégio Monte Virgem realiza no decorrer do ano inúmeros projetos. Orientados pela Profª  Nilda de Português, os alunos do 8° ano manhã e tarde, iniciaram no dia 15/03 o Projeto Lapbook, onde utilizam essa ferramenta para uma revisão imediata. É uma forma do aluno relembrar, compreender e memorizar o que aprendeu durante o bimestre.


















Como benefício, com essa ferramenta o aluno poderá: Aprender a resumir um conteúdo; estudar através da síntese de várias unidades; reforçar e suplementar o aprendizado sobre determinado assunto; desenvolver a criatividade, a sociabilidade e as inteligências múltiplas; enriquecer o relacionamento com os colegas e professor; adquirir novas habilidades; desenvolver e enriquecer a personalidade se tornando mais participativo e espontâneo perante os colegas de classe.

Bateu uma saudade!

Ser professor
é professar a fé
e a certeza de que tudo
terá valido a pena
se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você
e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas
pensando em cada detalhe daquela aula que,
mesmo ocorrendo todos os dias,
a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma,
transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo".

Ser professor é apontar caminhos,
mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...
Autor Desconhecido!

Gratidão!

Paraninfo é o título atribuído ao indivíduo escolhido para ser o padrinho de uma turma de formandos, normalmente durante uma cerimônia de colação de grau.  O paraninfo pode ser um professor ou um profissional que tenha grande destaque no corpo docente dos alunos formandos, além de despertar carisma entre os membros da turma. São os próprios formandos que, através de eleição direta e democrática, escolhem quem será o paraninfo da turma. Me senti muito honrada por ter sido escolhida pela turma do 9º ano tarde do Colégio Monte Virgem. Espero que vocês sigam em frente, reguem as sementes plantadas no ensino fundamental, colham bons frutos no ensino médio e os desfrutem no superior. Que Deus esteja sempre ao lado de vocês. Obrigada pelo mimo, amei! Vocês são nota 1.000!





domingo, 12 de março de 2017

Classes de palavras!

Classes de palavras

As classes variáveis são: artigo, adjetivo, pronome, numeral, substantivo e verbo. Nas invariáveis, há: advérbio, conjunção, interjeição e preposição.

1. SUBSTANTIVO
É o nome com que designamos seres em geral pessoas, animais, coisas, vegetais, lugares etc.
Divide-se em:
Concreto: mar, sol, Deus, alma, fada.
Abstrato: beleza, amor, frio, viagem, saída.
Próprio: Roma, Guimarães Rosa, Deus.
Comum: gato, homem, casa.
Simples: cachorro, chuva, menino.
Composto: guarda-roupa, passatempo, pão-de-ló.
Primitivo: pedra, ferro, dente.
Derivado: pedreira, ferreiro, dentista.
Coletivo: constelação, cáfila, alcateia.
Locução substantiva
É a expressão que equivale a um substantivo.
Exemplos
Fomos ver o pôr-do-sol (= crepúsculo).
Deram-me um vidro de água-de-cheiro (= per fu me).
2. ADJETIVO
É a palavra que modifica o substantivo, exprimindo aparência, modo de ser, qualidade.
Exemplos
Menino gordo.
Gramática histórica.
Aluno inteligente.

Adjetivos pátrios ou gentílicos
É a procedência, a origem mostrada no adjetivo.
Exemplos
Quem nasce em Salvador da Bahia é soteropolitano,
Rio Grande do Norte é potiguar,
Santa Catarina é catarinense,


Locução adjetiva
É a expressão que equivale a um adjetivo. É formada de preposição mais substantivo.
Exemplos
Amor de pai (paterno)
Presente de rei (real)
Azul do céu (celeste)

3. ARTIGO
É a palavra que se antepõe aos substantivos, designando seres de terminados (o, a, os, as) ou indeterminados (um, uma, uns, umas).
Divide-se em:
a) definido: o, a, os, as.
b) indefinido: um, uma, uns, umas.
Exemplos: a) “As mãos tecem o rude trabalho.”
b) “Estou vendendo um realejo.”
PRONOME
É a expressão que designa os seres sem lhes dar nomes nem qualidades, indicando-os apenas como pessoas do discurso.
Classifica-se em:
• Pessoal
Quando representa as pessoas do discurso, que são três: primeira pessoa (que fala), segunda pessoa (com quem se fala), terceira pessoa (de quem se fala).
Quando funciona como sujeito, é o pronome pessoal reto: eu, tu, ele ou ela, nós, vós, eles ou elas.
Quando o pronome tem qualquer outra função, que não a de sujeito, é pessoal oblíquo (me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, consigo, o, a, lhe, nos, conosco, vos, convosco, se, si, consigo, os, as, lhes).
Relativo
Estabelece uma relação com um termo que se coloca sempre antes dele (antecedente), introduz uma oração subordinada adjetiva e é facilmente identificado pelas substituições que permite (o qual, a qual, os quais, as quais). O pronome relativo que é o de mais largo emprego, chamado de relativo universal, pode ser empregado com referência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural.
Exemplos:
Conheço bem a moça que saiu.
Não gostei do vestido que comprei.
Eis os instrumentos de que necessitamos.
O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo equivale a do qual, de que, de quem. Deve concordar com a coisa possuída.
Exemplo:
Cortaram as árvores cujos troncos estavam podres.

O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de em que, no qual. 

Esta é a terra onde habito.

a) onde é empregado com verbos que não dão ideia de movimento. Pode ser usado sem antecedente.

Nunca mais morei na cidade onde nasci.

b)  aonde é empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale a para onde, sendo resultado da combinação da preposição a + onde.

As crianças estavam perdidas, sem saber aonde ir.

Indefinido.  Refere-se ao nome de uma maneira vaga, imprecisa, indeterminada (quem, tudo, nada, alguém, ninguém etc.).
Exemplos “Tudo passa sobre a terra ...” (José de Alencar)
“Não sou nada.” (Álvaro de Campos)


• interrogativo é o próprio pronome indefinido numa situação de interrogação.
Exemplos.  Quem chegou?                Quantos vieram?

Locução pronominal é a expressão que tem a função de pronome.
Exemplos.


Resumo:
Pronomes pessoais: eu, tu, ele, nos, vos, eles
Obliquo> me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, consigo, o, a, lhe, nos, conosco, vos, convosco, eles ou elas
Tratamento: você(s) vossa(s) senhoria(s) vossa(s) alteza(s) vossa(s) majestade(s)

 Possessivos: Indica posse -
meu(s), minha(s) teu(s), tua(s) seu(s), sua(s) nosso(s), nossa(s) vosso(s), vossa(s) seu(s), sua(s)

 Demonstrativos
este(s), esta(s), isto esse(s), essa(s), isso aquele(s), aquela(s), aquilo o(s), a(s), o
= aquele(s) = aquela(s) = aquilo


Relativos
que (= o qual, a qual, os quais, as quais)
quem (= o qual, a qual, os quais, as quais)
onde (= no qual, nos quais, na qual, nas quais)
cujo(s), cuja(s) etc

Indefinidos
algum (s), alguma(s), algo, alguém, nenhum(s), nenhuma(s), nada, ninguém, todo(s), toda(s), tudo, outro(s), outra(s), outrem, muito(s), muita(s), bastante(s), pouco(s), pouca(s), cada, vários, várias etc.

NUMERAL: É a palavra que denota quantidade de pessoas ou coisas, ou lugar que elas ocupam numa série. Tipos de numeral:
Cardinais: um, dois, três, quatro etc.
• Ordinais: primeiro, segundo, terceiro, quarto etc.
Multiplicativos: duplo ou dobro, triplo, quádruplo, etc.
Fracionários: meio, terço, onze avos etc.


VERBO: É a palavra que, exprimindo ação ou apresentando estado ou mudança de um estado a outro, pode fazer indicação de pessoa, número, tempo, modo e voz.
 Flexão do verbo
• Pessoa e Número
1.a pessoa singular → canto                                      2.a pessoa singular → cantas
3.a pessoa singular → canta                                      1.a pessoa plural → cantamos
2.a pessoa plural → cantais                                       3.a pessoa plural → cantam

• Tempo
Presente → canto                                                      Perfeito → cantei
Pretérito {imperfeito → cantava                               Mais-que-perfeito → cantara
Futuro do presente → cantarei futuro { do pretérito → cantaria

• Modo
Indicativo: canto, cantei, cantarei.                            Subjuntivo: cante, cantasse, cantar.
Afirmativo → canta tu imperativo {negativo → não cantes tu

• Voz Ativa: Venderam a casa.
Passiva analítica: A casa foi vendida.
Passiva sintética: Vendeu-se a casa.
Reflexiva: Caio machucou-se.

Locução verbal São dois ou mais verbos com o mesmo valor de um deles.
Vou partir de madrugada. (= partirei)           Estava começando a ventar. (= ventava)

ADVÉRBIO é uma palavra que modifica o verbo, o adjetivo e até outro advérbio, acrescentando-lhes uma circunstância (de tempo, de modo, de intensidade etc.).
Levanto-me cedo.  (Advérbio de tempo)
Andávamos devagar.  (Advérbio de modo)
A noiva estava muito linda. (Advérbio de intensidade

Locução adverbial é a expressão que tem a função de advérbio. Inicia-se ordinariamente por uma preposição.
Voltei do passeio a pé.                      Meu pai fazia tudo às claras.

PREPOSIÇÃO é a palavra que, posta entre duas outras, estabelece uma subordinação da segunda à primeira.
Casa de Paulo.                       Necessito de você.                 Creio em você.          

Locução prepositiva é a expressão que tem o mesmo valor de uma preposição.
“Ando à procura de espaço ...”                   Fiquei ao lado de Pedro.

Quadro das preposições:
a, ante, após, até – com, contra – de, desde – em, entre – para, per, perante, por – sem, sob, sobre – trás
“Essas preposições se denominam também essenciais, para se distinguirem de certas palavras que, pertencendo normalmente a outras classes, funcionam às vezes como preposições e, por isso, se dizem preposições acidentais. Assim: conforme, consoante, durante exceto, mediante, salvo, segundo, tirante, visto etc.”

CONJUNÇÃO
É a palavra que liga orações, coordenando ou subordinando-as; ou, dentro da mesma oração, coordena palavras que tenham o mesmo valor ou função.
Coordenativas: Vem agora ou perdes a vez.
Subordinativas: Espero que você saia logo
INTERJEIÇÃO é a palavra com que traduzimos os nossos estados emotivos.
Viva! oh! ah!, olá!, psiu!, bem!, eh!, bravo!, oxalá! etc.

Locução interjectiva é a expressão que tem o mesmo valor de uma interjeição.
Virge Maria! Que foi isto, maquinista? ”

Certas palavras e locuções, que não se referem a substantivo, verbo, adjetivo, advérbio e também não fazem ligação entre palavras ou orações. São as chamadas palavras denotativas de
1. Inclusão: até, inclusive, também.
Até eu iria à festa ...

2. Exclusão: apenas, só, exceto, salvo.
Apenas o filho caçula ficou com os avós.

3. Designação: eis, por alcunha, vulgo.
Eis o prêmio tão cobiçado.

4. Realce: cá, é que, lá, só, que.
Eu sei lá o que você quer!

5. Retificação: aliás, ou melhor, ou antes.
O cobrador viera sábado, ou melhor, sexta feira.

6. Explicação: isto é, por exemplo, a saber.

Só queríamos uma coisa, ou seja, liberdade.

Pronomes oblíquos funcionando como complementos verbais:

Pronomes oblíquos funcionando como complementos verbais:

ü  Os pronomes pessoais do caso oblíquo, representados por o, a, os, as (lo, la, los, las, no, na, nos, nas), em determinadas circunstâncias funcionam como objeto direto.
Exemplos: Gostaria de vê-los mais tarde em minha casa.
Convidaram-na para a reunião na empresa.

ü  O pronome pessoal oblíquo “lhe” (lhes) representa o complemento de um verbo transitivo indireto, atuando, portanto, como objeto indireto.
Exemplos: Entregamos-lhe todos os presentes que recebera.

ü  Atendo-nos à transitividade verbal, identificamos que se trata de um verbo transitivo indireto e direto, pois sempre entregamos algo (objeto direto) a alguém (objeto indireto).
Exemplo: Concedemos-lhe um desconto especial na compra daquela mercadoria.

Objeto direto: me, te, o, a, nos, vos, os, as.
Exemplo:  respeite-me.

Objeto indireto: me, te, lhe, nos, vos, lhes.
Exemplo: Obedecemos-lhe cegamente.

 Informação importante!

- Se o verbo terminar em: m, ão ou õe, os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as assumirão as formas no, na, nos, nas.

Exemplos: Quando falarem com ele, avisem-no sobre o almoço de domingo.
Os celulares, põe-nos em cima das mesas.

- Se o verbo terminar em r, s ou z, as terminações são retiradas e os pronomes o, a, os, as assumirão as formas lo, la, los, las.

Exemplos: Se vocês encontrarem as pistas, deverão trazê-las até mim.
A tarefa? Fi-la com dedicação.

- Se o verbo terminar em mos e for seguido de nos ou de vos, não importa a predicação verbal, a terminação -s será retirada.

Exemplo: Reunimo-nos ontem de manhã.

- Se o verbo for transitivo indireto terminado em s e seguido de lhe, lhes, a terminação -s não é retirada.


Exemplo: Agradecemos-lhe.