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Gestão de curso a distancia - Fóruns 3 e 4

Nosso fórum desta semana propõe um debate a partir de um trecho da entrevista do professor de educação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), campus de Ribeirão Preto, José Marcelino Rezende Pinto que foi diretor do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e é especialista em financiamento educacional.
A entrevista foi publicada na Revista Escola Pública /UOL Edição 46 Ago/Set 2015, com o título de “O valor da educação” por Marina Almeida.
Entrevista na íntegra
Como proposta, destacamos o trecho abaixo sugerindo o seguinte questionamento:
- Qual seu posicionamento em relação às afirmações do Prof. Marcelino? Concordando ou discordando traga para o debate elementos que fundamentem o seu posicionamento.

REP- A educação a distância (EAD) tem sido adotada em várias redes para formar professores em regiões afastadas dos grandes centros, principalmente nessas áreas de exatas. Essa é uma boa opção para solucionar o problema?
Prof. José Marcelino - Nesses locais é necessário ter atratividade salarial. Muitos professores de física e química se tivessem oferta de um bom salário, iriam para outras regiões, até em busca de uma qualidade de vida melhor que a dos grandes centros. Acho que a EAD deve ser usada só em último caso: ela é pouco eficaz para formar docentes, porque a evasão é muito alta. Aqui no campus da USP Ribeirão, onde dou aula, há um polo de EAD e a informação que tenho é que metade dos alunos já abandonou o curso. O problema é que o público desses cursos é o aluno que tem mais dificuldades e maior carência de formação, não é o aluno que estudou a vida inteira sozinho. Daí a evasão. É um dinheiro que está sendo jogado fora. Na região Norte, por exemplo, muito mais interessante seria criar cursos de licenciatura, como acontece nos institutos federais, oferecer bolsas para quem opta por elas nessas áreas de exatas. Existem políticas mais baratas e eficazes que EAD, que parece econômica, mas não é. Como poucos se formam, o investimento sai caro. Não basta ver o custo por aluno, mas o custo por aluno formado.
Em 2011 muitos professores entraram em greve para receber o piso da categoria. Por outro lado, em muitas redes, o valor pago aos professores com formação superior está próximo a esse piso inicial da carreira.

Aqui discutimos seu posicionamento em relação às afirmações do Prof. Marcelino.
Vamos recordar alguns comentários:
por Sérgio Neves PólvoraConcordo com o professor em relação ao atrativo salarial, quanto ao resto do seu posicionamento, descordo completamente creio que quando o mesmo forneceu essa entrevista o cenário da EaD ela completamente diferente da realidade que vivenciamos nos dias atuais. Vejamos o que diz Lorenzo Garcia Aretio, catedrático da unesco em uma entrevista no dia 01/09/2015. Características do Brasil são especiais para esta metodologia. Em entrevista exclusiva, ele fala ainda dos MOOCs e do preconceito. Titular da cátedra de Educação a Distância da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e editor da Revista Iberoamericana de Educación a Distancia (RIED), o professor Lorenzo García Aretio vê a educação a distância de um lugar privilegiado para estudá-la e entender seus principais vetores, realizando pesquisas sobre o tema na América Latina e na Europa, onde também ministra aulas de Teoria da Educação na espanhola Universidade Nacional de Educação a Distância (UNED), uma das instituições mais respeitadas nesta metodologia em todo o mundo. É desse ambiente de análise que Aretio faz elogios otimistas ao Brasil. O país tem não apenas condições perfeitas para o desenvolvimento da educação a distância, como potencial para se tornar líder mundial na aplicação dessa modalidade de ensino, por suas características populacionais, territoriais e de capacidades docentes, afirma Aretio nesta entrevista exclusiva ao Observatório EAD.O preconceito contra a educação a distância, diz Aretio, ainda é maior nos países em desenvolvimento do que em alguns países europeus, por exemplo, porém ele avalia que a tendência, com a globalização, é esta diferença reduzir. Outra tendência apontada por ele é a convergência entre educação a distância e educação presencial, que terá cada vez mais projetos integrados nos próximos anos.Pronto para ministrar um curso no Brasil em outubro, Aretio fala ainda nesta entrevista sobre os MOOCs, o mercado profissional para EaD e a formação docente:
por Cristiana MirandaNão concordo com as afirmações do Prof. José Marcelino, se referindo ao desperdício de dinheiro x evasão dos alunos, o Carlos já apresentou dados confirmando que a evasão nos cursos presenciais são até maiores que nos cursos EAD. Mas o ponto que gostaria de abordar é sobre a democratização do acesso ao ensino superior, ou aperfeiçoamento de práticas pedagógicas dos professores que chegam aos mais diversos lugares, que podem e tem sucesso de acordo com a estrutura do curso, que deve ser acompanhada pelos órgãos competentes, para que proposta pedagógica, e toda sua implementação sejam de qualidade;  principalmente  o acompanhamento e envolvimento para que a evasão não ocorra, ou seja minimizada, deve ser objetivo/meta da instituição de ensino superior junto da proposta pedagógica do curso que deveria ser exigência supervisionada." ... uma excelente estratégia de ao mesmo tempo construir conhecimento, dominar tecnologias, desenvolver competências e habilidades e discutir padrões éticos que beneficiarão, mais tarde, os alunos desses professores. Ou seja, um bom curso a distancia oferece aos seus cursistas não só autonomia para aprender sempre, como deixa o profissional preparado para trabalhar com seus alunos de uma forma mais rica, moderna, dinâmica. " (NEVES)
por Melissa Nunes Belmonte:  Discordo totalmente do professor José Marcelino. A Educação a Distância é um recurso importantíssimo para atender grandes contingentes de alunos de forma efetiva e sem riscos de reduzir a qualidade do ensino. É uma modalidade que possibilita a democratização do ensino, possibilitando a formação de indivíduos que buscam uma educação de qualidade e que muitas vezes não dispõe de tempo para cursar a o ensino presencial. Apesar de professores e alunos estarem separados fisicamente, há uma interação, uma troca de conhecimentos e experiências. Esta modalidade de ensino possibilita que pessoas que não dispõe de tempo, e até mesmo de condições financeiras para ter uma formação acadêmica, tenham acesso ao conhecimento. Em relação à EaD, no ensino superior, percebe-se um aumento de interessados em dar continuidade aos seus estudos e as ferramentas tecnológicas possibilitam que várias pessoas ao mesmo tempo, de diferentes classes sociais, de diversos lugares do país tenham acesso a educação superior. Esse curso é um claro exemplo disso. A valorização salarial de um profissional é o mínimo que se pode fazer para o trabalho que ele exerce.Acredito, também, que antes de tudo, o aluno deve ver realmente se encaixa nesse curso tipo de curso e seguir em frente caso tenha interesse. Muitas vezes não nos encaixamos com qualquer ferramenta de ensino (chat, web conferência, semi presencial). 
por Luiz Cesar Limonge: As bases apresentadas pelo professor José Marcelino são bastante sólidas, pois estão fundamentadas em relatórios oficiais do governo e de instituições respeitadas, sendo ele próprio um especialista no assunto de financiamento educacional. Quando ele menciona que muitos daqueles que fazem faculdade para se tornarem professores acabam migrando para outras áreas onde a remuneração é melhor, isto é fato, vemos isso acontecendo com frequência na educação, até mesmo com aqueles que já estão há algum tempo lecionando. Contudo a crítica que ele faz à EAD, ele baseia na realidade da USP de Ribeirão Preto, o que pode não ser a realidade da maioria dos cursos oferecidos nesta modalidade. Carece o texto de informações mais substanciais em relação ao nível de abandono nos cursos oferecidos pelo Brasil afora. Se a ideia dele se confirmar, e realmente houver grande desistência por parte dos alunos, então seu raciocínio acerca do custo por aluno formado ser alto na EAD se confirma.
por Nilda De Fátima Santos Soares :  Discordo do Professor José Marcelino Rezende Pinto ao dizer que o público desses cursos é o aluno que tem mais dificuldades e maior carência de formação e que é um dinheiro que está sendo jogado fora,  não é o que aponta a trajetória da EAD que está em sua quinta geração, tendo iniciado com cursos por correspondência, sendo caracterizada por  Ropoli et al (2002), como a fase da EAD “ a geração textual (1890 a 1960)”, passando pela segunda geração, conhecida como  “geração analógica (1960 a 1980),  na década de 1990, entrando para a terceira geração de cursos a distância,  possibilitando aos alunos, além dos estudos por meio do computador, obter uma aprendizagem colaborativa e seguindo até os dias atuais como mostra gráfico a baixo.
  • Preti (1996) afirma que a EaD não deve ser simplesmente confundida com o instrumental ou com as tecnologias a que recorre, mas deve ser compreendida como uma prática de se fazer Educação.
  • Belloni (1999) diz que a EaD aparece na sociedade contemporânea como uma modalidade de educação adequada e desejável para atender às demandas educacionais oriundas da nova ordem econômica mundial.
  • Pretto (2003) acredita que o desafio da EaD é o mesmo desafio da Educação como um todo e sua discussão precisa estar inserida nas discussões teóricas da Educação, bem como das políticas públicas.
  • Alonso (2005) afirma que a EaD não é algo isolado da Educação em geral, pois liga-se à ideia de democratização e facilitação do acesso à escola e não à ideia de suplência ao ensino regular, tampouco à implantação de sistemas provisórios.
Todos esses autores, parecem ter uma só visão sobre a EAD, caracterizando essa modalidade como importante e necessária para a Educação como um todo, portanto não podemos deixar que a fala isolada de uma pessoa, por mais estudada que seja, tão distante dessa realidade nos faça regredir com uma opinião talvez equivocada dessa modalidade que ao meu ver terá um futuro promissor na Educação.
Espero que tenham gostado.
Agora vamos com tudo para a próxima Etapa.
Abraços Ive.



Fórum 4 
A proposta para o debate desta semana é analisar e conceituar quais os atores e seus papeis na composição de uma equipe multidisciplinar para cursos em EAD da perspectiva de um Designer instrucional.
Na arquitetura organizacional de um CEAD a figura deste profissional torna-se imprescindível, podendo fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso na construção de cursos na modalidade a distância.
Recentes pesquisas apontam para diferentes modelos de Design Instrucional: Design instrucional fixo, Design instrucional aberto e Design instrucional contextualizado. Solicito que pesquisem sobre estes modelos, trazendo suas principais características para o debate também.
Abraços Ive.
Aqui a proposta foi analisar e conceituar quais os atores e seus papeis na composição de uma equipe multidisciplinar para cursos em EAD da perspectiva de um Designer instrucional.
Discutimos e entendemos a importância desses atores, espero que tenham gostado deste Fórum!!
Vocês trouxeram considerações, experiências, informações, conhecimentos riquíssimos para este debate.
Vamos rever alguns comentários:
por Carlos Alberto Dias Rodrigues: de acordo com FILATRO :O design instrucional corresponde à “ação intencional e sistemática de ensino, que envolve o planejamento, o desenvolvimento e a utilização de métodos, técnicas, atividades, materiais, eventos e produtos educacionais em situações didáticas específicas, a fim de facilitar a aprendizagem humana a partir dos princípios de aprendizagem e instrução conhecidos”  (FILATRO, A., 2004, p. 65).Referência: FILATRO, A. Design instrucional contextualizado: educação e tecnologia. São Paulo: SENAC, 2004.
por Sérgio Neves Pólvora:  Ao meu ver essa profissão é muito importante seja em Ead ou presencial pois a educação não é mais unidirecional, a informação circula agora de forma bidirecional, colaborativa e interdisciplinar e as novas técnicas quebram barreiras, "customizam" a instrução e a tornam mais econômica. O uso efetivo das modernas tecnologias da informação e comunicação [KLEM96], requerem um ambiente que suporte a forma construtivista de trabalhar com o aluno e a aprendizagem colaborativa. Com o modelo construtivista no front end da educação os melhores programas educativos deveriam, hoje, concentrar-se em ensinar às crianças as habilidades do pensamento e não memorização de fatos. Nesta perspectiva, Casas et al. [CASA96] admitem que o uso das tecnologias da informação e comunicação, que contam com recursos como multimídia, hipertexto, hipermídia, realidade virtual e telemática, podem oferecer flexibilidade, personalização, interatividade e qualidade no ensino. No contexto das novas tecnologias e do desenvolvimento de software educacional o Design Instrucional é o profissional que auxilia e propõe um modelo educacional para o desenvolvimento de software educacional com o enfoque construtivista baseado nas tecnologias de hipermídia e redes.  Referência:[CASA96] Casas, L. A. A. et al. Construção de Conhecimento por Imersão em Ambientes de Realidade Virtual. Anais VII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação. Belo Horizonte. Novembro de 1996.
 por Marilene Rodrigues Da Silva Soares: Design instrucional fixo - A principal característica desse modelo é a separação completa entre as fases de concepção (design) e execução (implementação) presentes no modelo de ADDIE. No design fixo, as interações dos alunos com os conteúdos ocorre após sua publicação, não havendo alterações durante a fase de implementação. Um curso planejado a partir do modelo de design fixo apresenta uma estrutura rígida, atividades e recursos repetitivos, pouco possibilidades de interação e apresenta-se pouco atrativo para o aluno.   As interações entre os agentes do curso,  configuram-se como mecânicas, onde muitas vezes não há a participação de um educador durante sua execução, sendo propício a educação de massa. Neste tipo de design fixo e inalterável, todas as decisões relacionadas aos conteúdos de aprendizagem, às regras de estruturação e às interações sociais, são tomadas antecipadamente sem a possibilidade de alterações ao longo do curso. O produto resultante envolve conteúdos estruturados, produtos fechados e mídias específicas, além de feedbacks automatizados . Esse modelo é conceituado como fechado ou de engenharia, porque envolve o planejamento detalhado e a produção dos componentes do design antecipadamente à ação de aprendizagem (Filatro, 2008).
por Melissa Nunes Belmonte:  Design instrucional aberto Presente em cursos que possuem atividades mais dinâmicas, organização mais flexível e construção do conhecimento de forma colaborativa, aproximando-se mais da natureza da aprendizagem. O design instrucional aberto também conhecido como modelo bricolagem, privilegia mais os processos de aprendizagem do que os produtos. Considerado um processo mais artesanal e orgânico, é segundo alguns pesquisadores, o que mais se aproxima da natureza flexível e dinâmica da aprendizagem (FILATRO, 2008).
por Nilda De Fátima Santos Soares: O design didático é o profissional capaz de tratar e organizar a informação, a fim de customiza-la, promovendo maior interatividade, tornando a construção do conhecimento pelo aluno mais prazerosa. Um pensamento inovador e criativo é fundamental para o desenvolvimento de um bom projeto, esses são requerimentos importantes para o sucesso de um design didático onde a inovação é necessária para adaptar diferentes conteúdos a diferentes públicos. Embora haja ao meu ver uma característica negativa do Design, que é quando o profissional se apega apenas à aparência, esquecendo do conteúdo em si e de levar em conta o que o aluno já sabe. Os materiais didáticos devem traduzir os objetivos do curso, com uma linguagem adequada e a apresentação gráfica deve atrair e motivar o aluno. A definição de "design didático” às vezes pode ser confundida por alguns profissionais da educação, para tanto faz se necessário muitas pesquisas e cuidados para que o trabalho não chegue a ser uma poluição visual. Às vezes, precisa-se controlar um pouco a criatividade, rs... o que está claro na nossa cabeça, pode estar confuso na cabeça de outros.
Gostaria de parabenizá-los pela dedicação, respeito e carinho com a disciplina, uns com os outros e comigo.
Este grupo é show, nota mil!! Estou muito contente...
Agora vamos para a próxima Etapa.
Abraços.
Tarefa das Semanas 3 e 4 
PLANILHA DE CUSTO - CURSOS APERFEIÇOAMENTO Aluno(a): Nilda de Fátima Santos Soares CARGA: 180 Grupo: 18 VAGAS: 600 Tutor: Rabbith Ive POLOS: 20 Data 27/10/2015 DURAÇÃO: 1 SEMESTRE ENCONTROS PRESENCIAIS: 3 BOLSISTAS FUNÇÃO VALOR DAS BOLSAS QTD DE BOLSAS TOTAL 1 COORD. DE CURSO R$ 1.500,00 6 R$ 9.000,00 1 COORD. TP R$ 1.100,00 6 R$ 6.600,00 1 COORD. TD R$ 1.100,00 6 R$ 6.600,00 1 Conteudista - Discp A R$ 1.300,00 2 R$ 2.600,00 1 Conteudista - Discp B R$ 1.300,00 2 R$ 2.600,00 1 Conteudista - Discp C R$ 1.300,00 2 R$ 2.600,00 1 Conteudista - Discp D R$ 1.300,00 2 R$ 2.600,00 1 Conteudista - Discp E R$ 1.300,00 2 R$ 2.600,00 20 TPs R$ 765,00 6 R$ 4.590,00 20 TDs R$ 765,00 6 R$ 4.590,00 1 Técnicos de Apoio T1(AVA R$ 1.100,00 6 R$ 6.600,00 1 Revisor R$ 1.300,00 6 R$ 7.800,00 1 Design Institucional R$ 1.300,00 3 R$ 3.900,00 1 Secretário R$ 1.100,00 6 R$ 6.600,00 SUB-TOTAL R$ 69.280,00 MATERIAIS E CONSUMO QTD PREÇO UNIT TOTAL Postagens 120 R$ 38,00 R$ 4.560,00 Certificados 600 R$ 5,00 R$ 3.000,00 Material Impresso (apostilas) 650 R$ 40,00 R$ 26.000,00 Mídias digitais - Cds. DVDs 650 R$ 16,00 R$ 10.400,00 Material de expediente 650 R$ 2,00 R$ 1.300,00 SUB-TOTAL R$ 45.260,00 DIÁRIAS QTD PREÇO UNIT TOTAL 3 encontros 20 polos 60 R$ 265,50 R$ 15.930,00 aluguel de veículos 40 R$ 150,00 R$ 6.000,00 combustível 1800 R$ 3,75 R$ 6.750,00 seguro acidentes pessoais 40 R$ 40,00 R$ 1.600,00 SUB-TOTAL R$ 30.280,00 CUSTO TOTAL S/OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E COMBUSTÍVEIS R$ 144.820,00 CUSTO POR ALUNO 600 R$ 241,37

Universidade Federal Fluminense – UFF
Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino – LANTE
Especialização em Planejamento, Implementação e Gestão de EAD - PIGEAD
Disciplina: Gestão de Curso a Distância – GCD
GESTÃO DE EQUIPES
ATIVIDADE 4
Aluno(a): Nilda de Fátima Santos Soares
Grupo: 18
Tutor: : Rabbith Ive
Data 31/10/2015
A partir das considerações do texto base e do material de apoio, responda as seguintes questões:
1- Quais os principais desafios a serem superados na implantação efetiva de Núcleos ou Centros de Educação a Distância – NEAD’s ou CEAD’s nas Universidades Públicas brasileiras?
2- Como se caracteriza uma equipe multidisciplinar na gestão de EAD, seus atores e funções?
3- Em relação à afirmação abaixo, você concorda com as colocações do autor mesmo considerando a realidade atual da gestão de cursos EAD? Explique.
“Gerir uma instituição de EAD requer uma diversidade de conhecimentos muito maior do que gerir uma escola, um liceu ou uma universidade, e, no seu todo, não será possível recrutar pessoal com estes conhecimentos. A instituição terá de desenvolver o seu próprio pessoal, até que ele atinja a diversidade e profundidade de conhecimentos necessários. Realisticamente, isto demora o seu tempo, e não será exagero dizer que uma nova instituição de EAD precisa de 2 a 5 anos até que o núcleo do seu pessoal atinja o pleno da sua capacidade operacional.”
FREEMAN, Richard. Planejamento de sistemas de educação à distância: Um manual para decisores. The Commonwealth of Learning – COL. Vancouver, Canadá, 2003. Disponível em: <http://www.abed.org.br/col/planejamentosistemas.pdf> Acesso em: 19/04/2014.


A EAD, tem mostrado cada vez mais alternativas para atender as necessidades da sociedade contemporânea, com isso fez se necessário a implantação efetiva de núcleos ou Centros de Educação a distância, onde esses, tem o objetivo de Promover apoio tecnológico para os clientes internos e externos; desenvolver e aplicar o planejamento estratégico da IES; Desenvolver e manter grupos de apoio ao ensino; Gerar links com outros setores da educação além do setor público; Elaborar e propor políticas para o fomento da EaD. Esses, são pontos de referência para que as ações possam ser desenvolvidas na instituição, embora sua estrutura não obedeça a parâmetros rígidos, eles se caracterizam por mobilizar equipes multidisciplinares, onde são envolvidos profissionais das mais diversas áreas que atuam na organização e no gerenciamento de ações voltadas para atender às demandas dos aprendizes na era tecnológica. Gestores, professores executores, coordenadores de curso, coordenadores pedagógicos, coordenadores de polo, tutores presenciais e virtuais atuam, visando facilitar a construção de competências significativas aos educandos que se deparam com os novos desafios da Educação a Distância. Aprender a aprender torna-se um pilar da educação cada vez mais requisitado e todos envolvidos no processo de Educação a Distância precisam estar em sintonia com esse pilar. O espírito de equipe torna-se essencial para que todos contribuam de forma colaborativa, facilitando os percursos de aprendizagem dos educandos. É preciso que os papéis sejam bem definidos, a fim de que os profissionais envolvidos na Educação a Distância consigam trabalhar respeitando as diversidades e as diferenças. Como se pode observar, a Educação a Distância envolve a participação de diferentes atores que atuam de forma colaborativa nas atividades de planejamento, gestão e implementação dos cursos a distância."...

É importante lembrar que para o sucesso do curso todos esses atores participantes da elaboração, da operação, suporte técnico e alunos, tenham bem claro e explícito qual é o objetivo do curso.
Uma equipe multidisciplinar, quando bem conduzida, pode levar a TRANSDISCIPLINARIDADE, que provoca, em quem aprende, um
entendimento amplo e complexo, o aprendiz passa a enxergar as conexões e não mais as caixinhas das matérias de forma isolada.
Com relação à afirmação de Freeman (2003), concordo com o autor, pois conhecer todos os aspectos da gestão de EAD é requisito essencial para que a mesma seja desenvolvida de forma profissional e de qualidade.
Referências:
GESTÃO DE EAD: A IMPORTÂNCIA DA ... - seer ufrgs www.seer.ufrgs.br/renote/article/download/14316/8229 www.abed.org.br/col/planejamentosistemas.pdf - acesso em 30/10/2015

Referenciais de qualidade para cursos de graduação a distância. Brasília, DF: 2003. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/ ReferenciaisdeEAD.pdf> Acesso em: 30/10/2015.


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